Em nove meses de 2023, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu)
deixou de atender a 132 chamados por dia devido à falta de “meios” para
prestar o socorro. Os dados constam no relatório de atividades da Samu
produzido pela Secretaria de Saúde do DF (SES-DF).
Há um mês, o Metrópoles mostrou que nenhuma ambulância do Samu-DF conta
com o suporte de um médico, e que os próprios profissionais da área se
preocupam com a situação (leia mais abaixo). Segundo o relatório, entre
janeiro e setembro deste ano, o Samu não conseguiu atender 36.066
chamadas que foram classificadas como reais — ou seja, não eram trotes
e, de fato, precisavam de suporte médico.O mês em que mais houve esse tipo de situação foi setembro, que, dos 25,7 mil acionamentos, 4,5 mil deixaram de ser atendidos.