"Os sismógrafos já não detectam atividades sísmicas e os piezômetros não mostram mais alterações em pressão", afirmou o coordenador da Defesa Civil, Abelardo Nobre.
Segundo ele, ainda há um processo erosivo para acontecer de forma natural, aumentando um pouco o diâmetro, mas nada que não tenha sido previsto. Na próxima sexta (22) ou terça-feira (26), a Defesa Civil informou que haverá um gráfico com dados mais consistentes comparando a redução nesse processo e a estabilização.
Em relação às demais minas, o monitoramento continua. "As outras minas continuam sem apresentar alteração. Lembrando que toda a área sofre um processo de subsidência, que não é natural, mas que está sendo monitorada 24h", finaliza.
As recomendações de segurança dadas pelo órgão, desde o início do colapso, para a população não transitar no local, continuam.
A mina 18, localizada no bairro do Mutange, em Maceió, sofreu rompimento, no último dia 10, às 13h15.
A coordenação do Laboratório de Aquacultura e Ecologia Aquática (Laqua) informou, na segunda (18), que não houve alteração na qualidade da água da Lagoa Mundaú após o rompimento da mina. A morte do sururu também não teria relação com o problema.