Em relação a outras etapas realizadas em Alagoas, que teve início em 2021, o aumento foi considerável, segundo o órgão estadual. Na primeira, etapa, por exemplo, foi registrada a vacinação de 119 mil (1ª etapa), 127 mil (2ª etapa), 116 mil (3ª etapa) e 138 mil animais (4ª etapa). Nesta 5ª etapa, foram 51.462 suínos vacinados na região leste, 58.924 no agreste e 36.654 no sertão alagoano.
Status sanitário
De acordo com a Seagri, Alagoas é um dos 11 estados da zona não livre da doença.
A estratégia atual do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) é de não realizar outra etapa de vacinação, já que as duas primeiras foram as balizadoras do tamanho do rebanho no Estado e as três últimas conseguiram atingir a meta da campanha, alcançando mais de 90% do rebanho vacinado.
“Batemos dois recordes de cobertura vacinal nas etapas realizadas em 2023, que foram a 4ª e a 5ª. Com essa última finalizada, agora nós podemos pleitear o status de Alagoas como zona livre da peste suína clássica, podendo futuramente chegar a não obrigatoriedade da vacinação. Isso fortalece a suinocultura alagoana, os produtores e toda a cadeia produtiva do estado”, conclui o presidente da Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal), Otávio Tavares.
O que é a peste suína clássica?
A PSC é uma doença viral, altamente contagiosa e que afeta somente suínos domésticos e asselvajados, não sendo transmissível a humanos.
A
imunização em massa e a eficácia da cobertura vacinal acima dos 90%, em
três etapas de vacinação, são suficientes para eliminação do vírus. Os
animais vacinados produzem anticorpos rapidamente e as matrizes
vacinadas são capazes de passar anticorpos para os seus filhotes.