Ao Metrópoles, Frota disse que se filiou ao PDT em Cotia, cidade onde vive, a convite do presidente municipal da sigla e pré-candidato a prefeito, Wellington Formiga. Antes, conversou com caciques do partido como Ciro Gomes, o ministro Carlos Lupi (Previdência Social), e o deputado estadual Márcio Nakashima.
“Estamos conversando sobre ser vereador na cidade de Cotia e estamos avançando bem nas conversas. É um ótimo partido e Cotia passa por um momento de crise muito forte na segurança, na saúde, na educação e no transporte público”, afirmou.
A filiação ao PDT ocorreu em setembro, sem pompa, após Frota deixar o Solidariedade porque o partido anunciou que apoiaria a reeleição do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB). Frota alegou que não poderia se manter na legenda pelo fato de Nunes ser apoiado por Bolsonaro na capital.
Apesar disso, o ex-deputado avalia que a polarização “diminuiu muito” e que não quer saber das disputas a nível nacional: “Quero saber da
“Bolsonaro é uma página virada na minha vida, não falo mais sobre ele. Quanto ao Ricardo Nunes, ele sabe o tamanho da cidade que tem nas mãos, melhor se preocupar em cuidar dela”, disse.
Na capital paulista, o PDT já anunciou apoio ao deputado federal Guilherme Boulos (PSol), principal adversário de Nunes. Questionado se também apoiaria Boulos, Frota respondeu que seu único apoio será a Wellington Formiga em Cotia e “nada mais”.
O PDT é o 5º partido do currículo de Frota. O ex-deputado já foi filiado ao Patriota e se elegeu deputado federal pelo PSL (atualmente União Brasil), com o apoio de Bolsonaro, em 2018. Na ocasião, foi o 16º deputado mais votado por São Paulo, com 155.522 votos.