Em menos de um ano, o Estado registrou a morte de três crianças por afogamento em piscinas, acendendo o alerta para os riscos que os menores correram ao entrar na água sem a supervisão de um adulto. O caso mais recente aconteceu no município de Água Branca, no Sertão de Alagoas, na última segunda-feira (18).
Lá, o pequeno Kaique dos Santos Moreira, de 6 anos, morreu na piscina de uma residência onde a mãe dele trabalhava como faxineira. Ela contou que sentiu a ausência do filho e já o encontrou sem vida. A Polícia Civil instaurou inquérito para investigar as circunstâncias da tragédia.
Em janeiro deste ano, Manuela Brandão, de apenas 3 anos, foi vítima de afogamento no município de Paripueira, no Litoral Norte de Alagoas. Ela caiu numa piscina, chegou a ser socorrida, mas não resistiu e faleceu no hospital.
Em junho de 2023, quem perdeu a vida foi Lucas Bezerra Lima, de 2 anos. O garoto brincava em uma piscina no município de Quebrangulo, no Agreste alagoano, quando se afogou.
O sargento Germano Sitônio, do Grupamento de Salvamento Aquático do Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBMAL), passou algumas dicas para pais e responsáveis garantirem a segurança das crianças no lazer. Segundo ele, a vigilância é imprescindível.
“Não se pode perder os olhos da criança. Elas são muito ágeis e basta um descuido que o acidente acontece. É preciso ver o local onde deixá-la, impor os limites e, mesmo assim, permanecer vigiando o tempo todo. O uso de boias é importante, mas elas necessitam ser adequadas ao peso e altura do menor”, destacou.