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Suspeito de chacina negou crime para mãe das vítimas após matá-las

Segundo um policial civil, o escultor perguntou se falar a verdade iria ajudá-lo

Publicada em 24/04/24 às 08:39h - 9 visualizações

por Rádio Lobo Web com Hebert Borges


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 (Foto: Rádio Lobo Web com Reprodução)

Momentos antes de confessar para a Polícia Civil que matou quatro jovens e jogou os corpos em um poço, na cidade de Arapiraca, no Agreste de Alagoas, o escultor Regivaldo da Silva Santana ficou frente à frente com a mãe de duas das vítimas, conversou com ela e negou saber do paradeiro dos jovens.

A informação consta nos autos do processo em depoimento dado por um policial civil que foi averiguar a denúncia da chacina.

Segundo consta o policial, ele já estava há algum tempo conversando com o suspeito, quando a mãe das vítimas chegou ao local e conversou com o escultor sobre o desaparecimento. O agente diz que Giba se comportou friamente e passou informações acerca da situação.

O escultor só resolveu confessar o crime momentos depois, quando o policial encontrou sinais recentes de massa de cimento e por cima duas toras de madeira. Como não foi achada nenhuma obra recente, o policial perguntou onde foi usado o cimento e o escultor não soube responder.

O policial então pediu uma enxada e Regivaldo se assustou e resolveu confessar o crime. Ainda de acordo com o investigador, o escultor perguntou se falar a verdade iria ajudá-lo.

O crime

Quatro corpos foram achados dentro de uma cacimba em um imóvel no sítio Laranjal, zona rural de Arapiraca, no Agreste de Alagoas. Duas das vítimas eram irmãos.

Os corpos eram dos irmãos Letícia da Silva Santos, de 20 anos, e Lucas da Silva Santos, de 15 anos; além de Joselene de Souza Santos, 17 anos, e Erick Juan de Lima Silva, 20 anos.

O delegado-geral da Polícia Civil, Gustavo Xavier, informou à imprensa que a família de Lucas e Letícia havia procurado a Delegacia Regional de Arapiraca para prestar queixa do desaparecimento dos adolescentes.

O empresário e atirador desportivo (CAC) conhecido pelo apelido de ‘Giba’ foi preso e confessou o crime. Ele disse à polícia que praticou o crime após o grupo tentar furtar suas armas de fogo, o que ainda não foi confirmado pela equipe policial.

Pelo menos dez armas do homem foram apreendidas pelos policiais civis.





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