Levantamento do Ministério da Saúde mostra o avanço das arboviroses em Alagoas. O número de casos de dengue no 1º quadrimestre de 2024 teve um salto preocupante e já supera o total registrado em todo ano passado.

Até a semana epidemiológica 19, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), foram notificados 9.030 casos suspeitos da doença, dos quais 4.923 foram confirmados.

No mesmo período do ano passado, foram 2.961 notificações, sendo 1.821 confirmações.

Também foram confirmados três óbitos: Atalaia (1), Viçosa (1) e Porto de Pedras (1). Não houve mortes no 1º quadrimestre de 2023.

Atualmente, sete óbitos estão sob investigação nas cidades de Teotônio Vilela (1), Boca da Mata (1), Porto de Pedras (1), Viçosa (1), Maceió (2) e São Luís do Quitunde (1).

Em Maceió, o número de casos confirmados de dengue saltou de 1.852 para 2.017, sendo um percentual de 8,9%, em apenas uma semana. Ou seja, foram mais 165 notificações da doença na capital alagoana, segundo o último boletim epidemiológico.

Também aumentaram os casos prováveis: 1.988 para 2.164, acréscimo de 8,8%. Os dados foram atualizados na última segunda (13), pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

O MS detalha que as arboviroses podem causar uma variedade de sintomas, desde febre leve até complicações mais sérias, sendo algumas delas potencialmente fatais. Os principais vetores das arboviroses são os mosquitos, em particular, os gêneros Aedes, Culex e Anopheles.

Esses insetos se tornam portadores dos vírus ao picar uma pessoa infectada e, subsequentemente, passam o vírus para outras pessoas durante suas picadas. Dentre as arboviroses mais conhecidas, dengue, Zika, chikungunya e febre amarela se destacam.