O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (25) descriminalizar o porte de maconha, deixando de ser crime no país adquirir, guardar, transportar ou portar a cannabis para consumo próprio.

Vale mencionar que a decisão não significa que houve uma liberação do consumo da droga no país. Apesar de deixar de ser crime, ainda é um ato ilícito, de natureza administrativa e não penal.

Logo após a decisão, as redes sociais foram tomadas diversas opiniões opostas. E, entre os políticos alagoanos, não foi diferente: há os que concordam com a decisão do Supremo, e os que não aprovaram a medida.

No X (antigo Twitter), o deputado federal Alfredo Gaspar (União) expressou sua oposição à decisão, e afirmou que vai lutar contra a medida. O parlamentar falou em “vergonha” e “repúdio” ao abordar a questão. 

“Nós já temos milhares de famílias destruídas, milhares de jovens assassinados pelo uso de drogas, essa mensagem não condiz com a vontade do povo brasileiro”, continuou Gaspar. “Por isso, na Câmara dos Deputados, iremos lutar sempre para combater o crime, o uso e o tráfico de drogas. O Brasil não precisa disso”.

Já o deputado estadual Ronaldo Medeiros (PT) entende a decisão como positiva. Ao CadaMinuto, ele destacou o que chamou de “desvirtuamento do debate”.

“A criminalização da maconha só atinge, na prática, os mais pobres e negros, promovendo o encarceramento em massa dessas pessoas. A descriminalização não é o mesmo que legalização. Ninguém poderá comprar maconha na banca da esquina com a decisão do STF. E a dependência química deve ser tratada como questão de saúde pública e não de segurança pública”, disse.