Os recursos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) cresceram em quase todos os estados brasileiros neste mês de julho, se comparados ao mesmo período de 2023.
Segundo dados do Banco do Brasil, a alta é reflexo direto do recorrente crescimento da economia nacional, o que impacta diretamente na Cesta de Recursos desse fundo, composta de 20% das receitas oriundas de várias fontes, como Fundo de Participação dos Estados (FPE); Fundo de Participação dos Municípios (FPM); Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS); Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e outros. Alagoas também registrou acréscimo nos valores recebidos no ano passado, passando de R$ 91 milhões, em 2022, para R$945,4 milhões em 2023.
O Fundeb foi instituído como instrumento permanente de financiamento da educação pública por meio da Emenda Constitucional n° 108, de 27 de agosto de 2020, e encontra-se regulamentado pela Lei nº 14.113, de 25 de dezembro de 2020.
Independentemente da fonte de origem dos valores que compõem o Fundo, todo o recurso gerado é redistribuído para aplicação exclusiva na manutenção e no desenvolvimento da educação básica pública, bem como na valorização dos profissionais da educação, incluída sua condigna remuneração.
Além das fontes de receita de impostos e de transferências constitucionais dos Estados, Distrito Federal e Municípios, integram a composição do Fundeb os recursos provenientes da União a título de complementação aos entes federados que não atingiram o valor mínimo por aluno/ano definido nacionalmente ou que efetivaram as condicionalidades de melhoria de gestão e alcançaram a evolução dos indicadores a serem definidos sobre atendimento e melhoria de aprendizagem com a redução das desigualdades.
Estados
Quase todos os estados tiveram crescimento em relação a julho do ano passado, de acordo com números do BB. Alguns exemplos: Alagoas: + 4,39%