As premiações em dinheiro que os atletas brasileiros ganham do Comitê Olimpíco do Brasil (COB) por conquista de medalhas nas Olimpíadas de Paris são tributadas pela legislação brasileira. Os medalhistas, portanto, terão os valores sujeitos ao pagamento de Imposto de Renda.
O site "The Investor" fez o cálculo considerando apenas premiações individuais que se posicionam acima de R$ 55.975,56, faixa na qual incide uma alíquota de 27,5%. Até domingo (4), os atletas brasileiros haviam faturado R$ 2,39 milhões em premiações, significando que, pelo menos, R$ 310,8 mil iriam para a União até aquela data, não levando em consideração atletas que obtiveram premiações abaixo da faixa da alíquota máxima de rendimento.
Com o ouro de Rebeca Andrade no solo e as medalhas no surfe - a prata de Tatiana Weston-Webb e o bronze de Gabriel Medina -, na segunda-feira (5), o total da premiação subiu para R$ 3,09 milhões, gerando mais R$ 192,5 mil em Imposto de Renda. Com isso, o valor da tributação chega a R$ 503,3 mil. O Brasil totaliza 13 medalhas até o momento: duas de ouro, cinco de prata e seis de bronze.
Os deputados Luiz Lima (PL-RJ) e Felipe Carreras (PSB-PE) apresentaram, na segunda-feira (5), projeto de lei que isenta do pagamento de impostos os valores concedidos pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), governo federal ou outras entidades aos medalhistas olímpicos. A oposição ao governo na Câmara vai defender a aprovação de um requerimento de urgência na próxima semana para votar o projeto de lei.
Esportes individuais:
R$ 350 mil em caso de medalha de ouro
R$ 210 mil em caso de medalha de prata
R$ 140 mil em caso de medalha de bronze
Esportes em dupla ou equipe de até seis integrantes:
R$ 700 mil em caso de medalha de ouro
R$ 420 mil em caso de medalha de prata
R$ 280 mil em caso de medalha de bronze
Esportes coletivos com sete ou mais atletas:
R$ 1,5 milhão em caso de medalha de ouro
R$ 630 mil em caso de medalha de prata
R$ 420 mil em caso de medalha de bronze
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