O homem de 34 anos, conhecido como Jal, que foi preso nesta quinta-feira (15), no bairro do Jacintinho, em Maceió, acusado de ser “chefe de disciplina” de uma facção criminosa que atua em Rio Largo, na região do Conjunto Antônio Lins, fornecia armamentos, traficava drogas e ordenava mortes na região, estando no topo de uma hierarquia formada pelos demais membros da facção, que deviam obediência a ele.
“Trata-se do líder de uma
facção criminosa que atua no Conjunto Antônio Lins, o que dava a ele o
domínio do tráfico de drogas e homicídios na região. Para isso, ele
contava com apoio e cumprimento de ordem dos demais membros abaixo dele
em hierarquia. Há cerca de cinco homicídios nos últimos meses que tem
ele como investigado”, destaca a delegada.
Ainda
segundo ela, o preso já tinha três mandados por homicídio em aberto,
além de um por organização criminosa. O grupo liderado pelo preso se
autodenominava de “Neutros” ou “Tropa do Jal”. Durante cumprimento dos
mandados, foram apreendidos dinheiro e drogas.
“Existia
uma hierarquia, tanto que, no momento em que ele foi preso, se referiu
aos demais como ‘meus meninos’, o que demonstra que ele tinha poder de
mando sobre os demais, que eram tratados como soldados para cumprir as
ordens dele”, diz Rosimeire.
De acordo com o delegado Daniel Mayer, diretor da DPJ1, o chefe de disciplina de uma facção é responsável por mandar matar pessoas e também praticar o próprio homicídio. “É o assassino da organização criminosa”, explica.