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Cirurgia vascular para prevenir AVC é realizada pela primeira vez no Brasil

Hospital de Clínicas de Porto Alegre foi o responsável pela cirurgia

Publicada em 28/08/24 às 18:22h - 7 visualizações

por Rádio Lobo Web com CNN Brasil


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 (Foto: A litotripsia intravascular consiste na introdução de um balão que emite ondas de choque ultra sônicas que quebram as placas calcificadas existentes no interior das artérias. Divulgação)

Uma cirurgia vascular na artéria carótida, nunca antes realizada no Brasil, foi feita no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) no último dia 8. O objetivo do procedimento é atuar em placas de gordura e cálcio que são capazes de provocar um acidente vascular cerebral (AVC). De acordo com o médico do Serviço de Cirurgia Vascular Periférica do HCPA, Alexandre Araujo Pereira, a litotripsia intravascular na carótida já é feita na Europa e nos Estados Unidos.

A litotripsia intravascular consiste na introdução de um balão que emite ondas de choque ultra sônicas que quebram as placas calcificadas existentes no interior das artérias, o que evita que elas se fechem.

A técnica costuma ser utilizada no sistema circulatório do coração e eventualmente nas pernas. Desta vez, um cateter de apenas 2 milímetros foi introduzido na virilha e levado até o pescoço. Depois do uso do balão, um stent foi colocado para prevenir novos entupimentos das artérias. “É um procedimento mais efetivo para placas complexas e de difícil tratamento e que pode reduzir a chance de um AVC”, explica Pereira.

A paciente que recebeu o tratamento inédito no país, tem 75 anos e já passou por um AVC anteriormente. Ela recebeu apenas anestesia local e ficou acordada durante o procedimento. “Outra vantagem é que o pós cirúrgico é mais rápido. Em 24 horas, já foi possível dar alta para a paciente”, afirmou o médico.

Apesar da novidade, o chefe do Serviço de Cirurgia Vascular Periférica do HCPA, professor Marco Aurélio Grudtner, explica que a litotripsia ainda é um procedimento restrito.

“O uso pode beneficiar particularmente pacientes com placas extremamente calcificadas, nos quais o stent pode não se adaptar adequadamente ao vaso. […] Ainda são necessários mais estudos para definir os critérios de utilização”, afirma.




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