Nesta sexta-feira (18), a Justiça do Rio de Janeiro manteve a prisão temporária de quatro investigados no caso envolvendo pacientes infectados por HIV após transplantes de órgãos em unidades públicas do estado.
Na quinta-feira (17), a justiça já havia decidido por manter a prisão temporária do médico ginecologista Walter Vieira, um dos sócios do laboratório de PCS Lab Saleme, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, investigado por emitir laudos errados que permitiram transplante de órgãos infectados pelo vírus HIV.
A decisão proferida pela
juíza Aline Abreu Pessanha, manteve a prisão temporária do
sócio-proprietário do laboratório LCS Lab Saleme Walter Vieira, além dos
três funcionários investigados no caso. São eles: Cleber de Oliveira
Santos, Ivanilson Fernandes dos Santos e Jacqueline Iris Bacellar de
Assis.
Relembre o caso
Seis pacientes contraíram o vírus HIV após passarem por transplantes de órgãos no Rio de Janeiro. Segundo as investigações, dois doadores teriam feito exame de sangue no laboratório PCS Lab, localizado Baixada Fluminense, e os resultados deram falso negativo.
A Polícia Civil afirma que os casos de infecção de pacientes com HIV após receberam órgãos transplantados, no Rio de Janeiro, foram causados por falha operacional, com objetivo de obter lucro.
O
contrato, firmado pela Fundação Saúde do RJ em dezembro de 2023, tinha
duração de 12 meses, no valor total determinado foi de R$ 11.479.459,07.
O acordo previa que a Patologia Clinica Doutor Saleme Ltda realizasse
análises clínicas e de anatomia patológica.