Em nota, a Enel informou que mantém um contingente mobilizado e atuando neste domingo. “Estamos trabalhando para restabelecer a energia para os clientes que foram afetados”, diz o comunicado. O número de clientes sem o fornecimento do serviço de energia representa 0,28% do total de unidades atendidas pela empresa.
Para este domingo, a Defesa Civil afasta o risco de temporais nas áreas monitoradas. Em especial nos municípios que fazem divisa com o sul de Minas Gerais, os atuais modelos meteorológicos indicam possibilidade para pancadas de chuva isoladas, seguidas por raios.
Como o solo já se encontra encharcado devido aos acumulados nas últimas 24 horas, o órgão recomenda atenção redobrada em áreas mais vulneráveis, pois há risco para transtornos.
No estado, as temperaturas não subirão tanto e a sensação térmica será mais amena.
De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Paulo, o domingo começou com tempo fechado, garoa e termômetros oscilando em torno dos 13,7°C durante a madrugada.
As estações meteorológicas da prefeitura indicam que as temperaturas mínimas chegaram aos 12,2°C no extremo sul da cidade, enquanto a região central registrou 14,6°C.
Os dados do CGE mostram ainda que outubro registrou até o momento 36,9mm de chuva, o que corresponde a 32,7% dos 112,7mm esperados para o mês. No decorrer do dia os ventos úmidos do oceano ainda devem causar garoa e chuviscos, alternados com períodos de melhoria.
O céu permanece com muita nebulosidade, o que impede a elevação significativa das temperaturas. As máximas não devem superar os 22°C, enquanto a umidade relativa do ar permanece acima dos 80%.
Após um forte temporal registrado na sexta-feira (11/10) na região metropolitana de São Paulo, 3,1 milhões de clientes da concessionária Enel ficaram sem energia em seus imóveis. Após cinco dias do evento climático, contudo, cerca de 100 mil imóveis ainda permaneciam sem energia elétrica na cidade.
Foi somente na quinta-feira (17/10) que o presidente da Enel São Paulo, Guilherme Lencastre, afirmou que todos os clientes afetados pelo evento climático já haviam tido a energia restabelecida. Naquela quinta, 36 mil imóveis na cidade de São Paulo estavam sem energia, o que de acordo com Lencastre representava “uma operação muito próxima da normalidade do nosso negócio”.
A demora para o reestabelecimento da luz levou a uma série de questionamentos contra a Enel, acusada de graves falhas no fornecimento do serviço e de demora no atendimento de clientes. Um levantamento realizado pelo Metrópoles verificou que a concessionária reduziu em mais de R$ 100 milhões dos seus investimentos em manutenção no primeiro semestre deste ano em São Paulo.
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