Neste cenário, não será mais necessário cobrar pelo valor adicional
de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos. O órgão argumentou que houve
expressiva melhora das condições de geração de energia no país. A medida
vale para todos os consumidores de energia conectados ao Sistema
Interligado Nacional.
Segundo a Aneel, a melhora no cenário tem
relação com o período chuvoso mais intenso, favorecendo a geração de
energia hidrelétrica com custo inferior às fontes termelétricas -
acionadas mais frequentemente quando os níveis dos reservatórios estão
baixos.
"O sistema de bandeiras se consolidou no Brasil como uma
forma democrática de o setor elétrico dialogar com a sociedade sobre o
consumo eficiente e o custo da energia", disse o diretor-geral da Aneel,
Sandoval Feitosa, em comunicado enviado à imprensa.
Histórico
Os consumidores pagaram as contas de luz com a bandeira ficou verde de abril de 2022 até julho de 2024, quando houve a necessidade de acionamento da bandeira amarela. Em agosto, a taxa mais barata foi retomada, mas com a estiagem houve necessidade de acionamento das faixas amarela e vermelha, patamar 1, em setembro, e vermelha patamar 2, em outubro, retornando ao nível amarelo em novembro.