Defesa de Kel Ferreti dá entrada em pedido de habeas corpus e aponta \'bons antecedentes\'
Publicada em 05/12/24 às 13:22h - 8 visualizações
por Rádio Lobo Web com Wanessa Santos
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(Foto: Kel Ferreti, influenciador digital - Foto: reproducao)
A defesa do influenciador digital Kel Ferreti informou ao portal 7Segundos que já deu entrada no pedido de habeas corpus para revogar a prisão preventiva de Ferreti,
feita nessa quarta-feira (04), em Maceió. Segundo o advogado Rodrigo
Monteiro, a prisão não é necessária para as investigações.
De
acordo com o advogado, as supostas acusações contra o influenciador não
impõem a necessidade da privação de liberdade, visto que as condutas que
Ferreti teria cometido foram praticadas nas redes sociais, que já
foram, inclusive, bloqueadas. Ele diz, ainda, que as supostas acusações
não configuram nenhum tipo de violência ou grave ameaça, o que também
justifica o pedido de habeas corpus.
Outro ponto levantado pela defesa é com
relação aos antecedentes de Kell Ferreti. “Não existe adequação da
prisão preventiva em relação à gravidade das acusações, em relação às
condições pessoas do acusado, por ser (réu) primário, bons antecedentes,
trabalhador, tem uma vida antes da internet, sempre trabalhou, pai de
família, pai de quatro filhos”, explica Monteiro.
Ele acredita
que o judiciário irá acatar o pedido de habeas corpus e substituirá a
prisão preventiva por outras medidas cautelares, como ocorreu com o
outro acusado, o sócio de Kell que também foi preso nessa quarta-feira
(04) na mesma operação, Igor Campioni – conhecido como ‘O Pai do
Orgânico”. Ele foi solto após passar por audiência de custódia. Já a esposa de Kel Ferreti, Mylla Duarte, também foi alvo de busca e apreensão da operação Trapaça.
Rodrigo Monteiro também faz a defesa
de Igor. A defesa dos acusados deve, agora, aguardar a análise do
pedido de habeas corpus feita pelo Tribunal de Justiça (TJ).
As acusações
Kell Ferreti é apontado, segundo as investigações, como líder da
organização criminosa que visava ludibriar seguidores, ostentando uma
vida luxuosa nas redes sociais, para atrair novos apostadores em
cassinos virtuais.
Segundo dados do Conselho de Controle de
Atividades Financeiras (Coaf) obtidos pelo MPAL, há evidências de uma
possível prática ilícita de lavagem de dinheiro entre os investigados.
Uma empresa de publicidade, por exemplo, movimentou grandes quantias
através de milhares de transferências fragmentadas, possivelmente
atuando como intermediária de operações ilegais.
A apuração do
Gaesf também aponta para possíveis fraudes bancárias, com movimentações
suspeitas relacionadas a empresas envolvidas em golpes virtuais. Há
indícios de que o grupo criminoso esteja utilizando contas bancárias
para lavar dinheiro proveniente de jogos de azar e outros crimes.
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