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Bordados mostram fachadas de prédios históricos e vida na cidade; artesãs estão sendo procuradas para resgatar memórias pessoais em peças exclusivas

Publicada em 23/06/24 às 09:26h - 10 visualizações

por Rádio Lobo Web com Geraldo José


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 (Foto: Rádio Lobo Web com Reprodução)

Tecido de linho, linhas coloridas e muita história para contar. Esse é o ponto de partida para um grupo de 32 artesãs, reunidas em associação, que moram na histórica cidade de Penedo, às margens do Rio São Francisco, em Alagoas. O trabalho minucioso retrata paisagens locais, a pesca no Velho Chico, a rotina do povo ribeirinho, além de fachadas de prédios históricos e até memórias pessoais. Uma arte que vem ganhando espaço e já começa a ser exportada para outros países

Tudo começou quando a engenheira agrônoma Francisca Lessa foi transferida de Aracaju para a cidade de Penedo, no final da década de 70. Filha de bordadeira, ela deixou a profissão e se dedicou às artes manuais, dando o pontapé para o que é hoje a Associação de Inclusão Social Bordadeiras de Penedo, reunindo mulheres da periferia da cidade.

“Nós bordamos o ponto livre e sempre contando uma história. Para as bordadeiras foi uma chance de se profissionalizar, entrar no mercado de trabalho e principalmente de se reconhecer como pessoas empoderadas e incluídas na sociedade”, disse a presidente.

As peças do vestuário são exclusivas. O processo de produção começa na escolha do modelo e tecido, fabricado por elas mesmas. O tema é desenhado a mão, passado para o computador e em seguida, o risco vai para o tecido antes de começar o trabalho artesanal.

A sede da associação também é ateliê e loja. As peças principais são saias, camisas, blusões, mas elas também bordam almofadas, bolsas e acessórios.

A presidente conta que os pedidos das clientes são os mais variados, desde resgate de algum carnaval do passado até a riqueza dos casarios penedenses. A cidade faz parte da conhecida Rota do Imperador, por onde passou D. Pedro II e a comitiva real, no caminho para as cachoeiras de Paulo Afonso (BA), em 1859.

Os bordados das mulheres alagoana ganharam o mundo e já foram destaque em desfiles de moda internacionais. Agora, a arte desperta o interesse das novas gerações e as mães bordadeiras estão passando o conhecimento para suas filhas e filhos.

Tecido de linho, linhas coloridas e muita história para contar. Esse é o ponto de partida para um grupo de 32 artesãs, reunidas em associação, que moram na histórica cidade de Penedo, às margens do Rio São Francisco, em Alagoas. O trabalho minucioso retrata paisagens locais, a pesca no Velho Chico, a rotina do povo ribeirinho, além de fachadas de prédios históricos e até memórias pessoais. Uma arte que vem ganhando espaço e já começa a ser exportada para outros países

Tudo começou quando a engenheira agrônoma Francisca Lessa foi transferida de Aracaju para a cidade de Penedo, no final da década de 70. Filha de bordadeira, ela deixou a profissão e se dedicou às artes manuais, dando o pontapé para o que é hoje a Associação de Inclusão Social Bordadeiras de Penedo, reunindo mulheres da periferia da cidade.

“Nós bordamos o ponto livre e sempre contando uma história. Para as bordadeiras foi uma chance de se profissionalizar, entrar no mercado de trabalho e principalmente de se reconhecer como pessoas empoderadas e incluídas na sociedade”, disse a presidente.

As peças do vestuário são exclusivas. O processo de produção começa na escolha do modelo e tecido, fabricado por elas mesmas. O tema é desenhado a mão, passado para o computador e em seguida, o risco vai para o tecido antes de começar o trabalho artesanal.

A sede da associação também é ateliê e loja. As peças principais são saias, camisas, blusões, mas elas também bordam almofadas, bolsas e acessórios.

A presidente conta que os pedidos das clientes são os mais variados, desde resgate de algum carnaval do passado até a riqueza dos casarios penedenses. A cidade faz parte da conhecida Rota do Imperador, por onde passou D. Pedro II e a comitiva real, no caminho para as cachoeiras de Paulo Afonso (BA), em 1859.

Os bordados das mulheres alagoana ganharam o mundo e já foram destaque em desfiles de moda internacionais. Agora, a arte desperta o interesse das novas gerações e as mães bordadeiras estão passando o conhecimento para suas filhas e filhos.

Peças podem levar até meses para ficar prontas — Foto: Arquivo pessoal

‘A bordadeira é quem faz a combinação das cores e a linha que vai usar. Depois de pronta ela mesmo lava a peça que vai para a passadeira dar o toque final antes de entrar na loja. O tempo de produção é muito relativo, pois depende do ritmo da bordadeira e do tamanho do bordado, ou seja, varia de uma semana até meses”, explicou Francisca.




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