Uma bomba explodiu na política de Penedo, em Alagoas. A imprensa revelou um suposto esquema de corrupção milionário envolvendo o prefeito Ronaldo Pereira Lopes e o Instituto de Gestão de Políticas Públicas Sociais (IGPS). Segundo a reportagem, a máquina pública estaria sendo utilizada para beneficiar aliados políticos e desviar recursos públicos.

A investigação aponta para um cenário de farra com o dinheiro público. O IGPS teria contratado mais de 1.700 funcionários em um único mês, muitos deles ligados a vereadores aliados do prefeito e familiares, sem que exercessem qualquer função. Salários exorbitantes e a prática da “rachadinha” são apenas alguns dos indícios de um esquema que pode ter durado anos.

A falta de concurso público e a prevalência das indicações políticas também são destaques na reportagem. Marta Mártires, superintendente do gabinete do prefeito, seria a responsável por encaminhar currículos e fazer indicações ao instituto. Ela, no entanto, nega qualquer irregularidade.

O IGPS, em nota, negou a existência de funcionários fantasmas, mas se comprometeu a apurar as denúncias. A Prefeitura de Penedo, por sua vez, atribuiu as acusações a um caráter eleitoreiro e afirmou que todas as suas ações são legais.