Em 2024, é difícil escolher um único favorito – e essa sempre foi uma das belezas do Brasileirão. Há muitos times tradicionais que sempre começam o ano em pé de igualdade. Palmeiras e Botafogo, por exemplo, são dois dos candidatos, mas o que dizer de Flamengo, Fluminense, Atlético Mineiro, São Paulo, Internacional e Athletico Paranaense?
O próprio Grêmio foi vice-campeão no ano passado e, embora tenha perdido seu melhor jogador, continua sendo um forte concorrente. Além disso, Bahia, Fortaleza e Red Bull Bragantino vêm fazendo um trabalho sólido há alguns anos e contam com bons jogadores no elenco.
Para se ter uma ideia do equilíbrio existente no Brasileirão, basta ver a grande alternância de campeões.
Nos últimos quatro anos, por exemplo, quase tivemos quatro vencedores diferentes. Isso só não aconteceu porque o Botafogo acabou entregando o título para o Palmeiras, que assegurou seu bicampeonato consecutivo.
Mas em 2020 o título havia ficado com o Flamengo e, em 2021, com o Atlético Mineiro.
Portanto, em um cenário tão competitivo, a expectativa para a disputa já está alta, e os estaduais têm servido justamente para as equipes fazerem testes para o restante da temporada.
Com o nível geral do futebol brasileiro aumentando, tanto na qualidade dos jogadores quanto na infraestrutura, uma das grandes missões será a de popularizar a disputa no mercado internacional.
Isso já vem acontecendo nos países da América do Sul, uma vez que cada vez mais jogadores sul-americanos vêm atuar aqui, o que desperta o interesse dos torcedores do continente.
No entanto, fãs de futebol de todas as regiões do mundo podem desfrutar do Campeonato Brasileiro.
Aqui há equilíbrio, imprevisibilidade, grandes promessas surgindo e craques experientes que voltaram para encerrar a carreira. Além disso, muitos jogadores de bom nível que antes saíam para jogar em mercados secundários na Europa estão ficando no Brasil.
Ou seja, não faltam elementos para que a competição quebre barreiras e se torne um produto internacional – basta um trabalho bem feito por parte de clubes e entidades que comandam o futebol nacional.