Rebeca Andrade conquista a medalha de prata na prova do salto
Ginasta brasileira ainda disputará mais duas finais
Publicada em 03/08/24 às 19:37h - 8 visualizações
por Rádio Lobo Web com AFP
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(Foto: Rádio Lobo Web com Reprodução)
A cada final, uma medalha. E a cada nova conquista, um degrau a mais no
hall dos maiores nomes da história do esporte olímpico brasileiro.
Neste sábado, na Arena Bercy, Rebeca Andrade voou para ser vice-campeã
olímpica do salto, atrás apenas do fenômeno americano Simone Biles. Um
resultado que a eleva ao seletíssimo grupo de lendas do país com cinco
medalhas nos Jogos Olímpicos, ao lado dos velejadores Robert Scheidt
(dois ouros, duas pratas e um bronze) e Torben Grael (dois ouros, uma
prata e dois bronzes).
Além da prata deste sábado, Rebeca foi vice-campeã olímpica do
individual geral e bronze por equipes em Paris 2024. Em Tóquio 2020, ela
foi campeã do salto e vice do individual geral. Vale lembrar que ela
ainda disputa outras duas finais na segunda-feira (5) e pode
ultrapassá-los: trave e solo.
Rebeca entrou na Arena Bercy como então campeã olímpica do salto, uma
das provas nas quais Biles não competiu no Japão por questões de saúde
mental. A expectativa, no entanto, estava muito mais nos ombros da
americana, que nas classificatórias, na final por equipes e do
individual geral executou o Biles II, de dificuldade 6.4.
Na final do aparelho, as oito finalistas saltam duas vezes, e a nota
final é a média das apresentações. Biles cumpriu seu papel e, com o
Biles II e um Cheng, obteve média de 15.300, que lhe rendeu o ouro da
prova. O bronze ficou com outra americana, Jade Carey.
Apesar das perguntas insistentes sobre a possível execução de um Triplo
Twist Yurchenko, que poderia ser batizado de Andrade, Rebeca indicou em
todas as entrevistas que deveria adotar uma estratégia mais
conservadora. E assim o fez. Apostou na qualidade de sua execução em
saltos nos quais tivera sucesso anteriormente.
A brasileira, sexta na ordem de apresentação, escolheu um Cheng, sua
principal bola de segurança e de dificuldade para 5.6 abrir a série.
Depois, seguiu com um Amanar (que fez no treino de pódio, mas não
executava desde Tóquio em competições oficiais e de dificuldade 5.4)
para fechar.
No Cheng, a ginasta faz uma entrada de rodante (popularmente conhecido
como estrela), uma meia volta até se impulsionar na mesa de frente e
executar uma pirueta e meia na segunda fase do voo, até aterrissar no
colchão. Rebeca recebeu 9.500 de execução, alcançando 15.100 no primeiro
salto.
No Amanar, a ginasta faz uma entrada de rodante e chegada na mesa de
costas, seguindo com duas piruetas e meia no voo até finalizar de frente
para o aparelho. Rebeca novamente foi espetacular. Recebeu 9.433 de
execução, chegando a 14.833 no salto e 14.966 de média entre os dois.
Foi a segunda melhor marca da noite, um novo brilho prateado para alçar a
paulista ainda mais alto entre os gigantes da ginástica artística e do
esporte olímpico brasileiro.
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