— Eu já falei isso várias vezes também. Isso faz parte desse trabalho, de a gente saber manusear. Isso não é algo previamente... acabou o jogo agora... que a gente vai decidir. A gente vai sentir o grupo, a recuperação do grupo. Ela é a maior jogadora de todos os tempos, tem essa oportunidade de vivenciar uma final olímpica. Não é a preocupação agora — disse Arthur Elias, em entrevista à CazéTV, após a partida em Marselha.
— Sinceramente, não tenho como responder isso. Eu vou trabalhar com a equipe, a gente vai viajar novamente, recuperar as jogadoras, ver quais são os problemas e buscar as soluções — concluiu o treinador.
Para o jogo contra a Espanha, a CBF tentou obter o efeito suspensivo, junto à Corte Arbitral do Esporte, para que Marta pudesse atuar, mas não obteve sucesso. O recurso foi movido diretamente pelo COB através do advogado Bichara Neto, mas o tribunal respondeu de forma negativa antes da partida.
Marta foi expulsa contra a mesma Espanha, a derrota por 2 a 0 na fase de grupos, no dia 31 de julho, e levou dois jogos de suspensão, depois de receber o cartão vermelho e ter o lance revisado pelo Comitê Disciplinar da Fifa.
Dessa forma, virou espectadora nos últimos dois jogos da campanha. Contra a França, no último sábado, vibrou muito com o gol de Gabi Portilho, que decretou a vitória por 1 a 0. Hoje, viu as companheiras bateu as espanholas, atuais campeões mundiais, com gols de Irene Paredes (contra), Portilho, Adriana e Kerolyn.
Aos 38 anos, Marta disputa aquela que pode ser sua última competição pela seleção brasileira. Em Olimpíadas, ela possui duas medalhas de prata, em Atenas-2004 e Pequim-2008.