As Forças de Defesa de Israel afirmaram que conseguiram interceptar 99% dos mísseis e drones lançados pelo Irã, na noite de sábado (13) — madrugada de domingo (14), pelo horário local. Os militares disseram que mais de 300 projeteis foram enviados para Israel.
O ataque iraniano marca uma resposta a um bombardeio israelense contra um consulado do Irã, na Síria, em 1º de abril. Desde então, o Irã prometia uma resposta contra Israel.
Em um pronunciamento, o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, afirmou que as ações do Irã são "muito graves" e "empurram a região para uma escalada". Ele acrescentou que, além do Irã, projeteis foram lançados do Iêmen e Iraque.
Ao jornal "The Jerusalem Post", o porta-voz afirmou que quase todos os drones lançados pelo Irã foram derrubados por caças. Israel também acionou o chamado "Domo de Ferro", que consegue interceptar artefatos ainda no ar e explodi-los.
Além disso, parte dos drones iranianos foi derrubada por aeronaves dos Estados Unidos, do Reino Unido e da Jordânia.
Por outro lado, uma agência estatal de notícias iraniana afirmou que mísseis lançados pelo país ultrapassaram a proteção.
Até a última atualização desta reportagem, Israel não havia lançado nenhuma operação de contra-ataque ao Irã. No entanto, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu chegou a afirmar que iria "ferir de volta" qualquer um que ferisse Israel.
Mais cedo, o embaixador israelense nas Nações Unidas, Gilad Erdan, condenou o ataque de drones e mísseis e convocou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU.
O que se sabe sobre o ataque do Irã