O
primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou neste domingo
(25/8) que tomou medidas preventivas contra o Hezbollah, em resposta ao
ataque realizado pelo grupo a 11 estruturas de defesa no país.
"Nasrallah [líder do Hezbollah] em Beirute e Khamenei [líder supremo do Irã] em Teerã devem saber que o que fizemos hoje é mais um passo para mudar a situação no norte", afirmou Netanyahu em uma publicação na plataforma X (antigo Twitter).
Netanyahu destacou que as forças de defesa aérea de Israel conseguiram interceptar todos os foguetes e drones lançados pelo Hezbollah. Ele enfatizou que os líderes do Hezbollah e do Irã devem entender que "isso não é o fim da história".
O ataque do Hezbollah ocorreu no mesmo dia, levando Israel a declarar estado de emergência e ordenar bombardeios no sul do Líbano, onde estão localizadas as principais bases do grupo extremista.
Em seu pronunciamento, Netanyahu reiterou a determinação de Israel em se defender. "Estamos determinados a fazer tudo o que for necessário para proteger nosso país, devolver os habitantes do norte sãos e salvos para suas casas e continuar aplicando uma regra simples: quem nos fizer mal, nós faremos mal", declarou.
O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF), Daniel Hagari, confirmou os ataques e afirmou que "o Hezbollah disparou contra Israel, com o objetivo de atingir seus cidadãos". Ele acrescentou que cerca de 100 jatos militares estão envolvidos nas operações para eliminar ameaças contra a população israelense.