O projeto apresentado por Nikolas qualifica os crimes de ato obsceno ou
de objeto obsceno, se praticados em escolas e universidades públicas,
estabelecendo pena de detenção de dois a cinco anos, além de multa. Pelo
texto, também ficará enquadrado quem promover, facilitar ou participar
de performances, exposições ou eventos de natureza obscena nas
dependências de instituições de ensino público.
“É uma resposta às diversas performances e atos inaceitáveis ocorridos
nas instituições de ensino. Ambientes acadêmicos devem ser destinados ao
estudo, à formação de conhecimento e à promoção de valores que
respeitem a dignidade humana e a moralidade. Lutaremos para que estes
valores e princípios sejam preservados”, disse o deputado.
A Universidade Federal do Maranhão (UFMA) afirmou que tomará “medidas
cabíveis” em resposta à performance erótica. A ação foi protagonizada
pela historiadora e cantora Tertuliana Lustosa durante um evento
acadêmico.
Em nota,
a instituição afirmou que considera a performance “inapropriada para o
momento e a construção do debate acadêmico-científico em que se
encontrava” e disse que “não compactua com qualquer tipo de ação que
possa desrespeitar os valores e princípios basilares da instituição”.